Beata Albertina Berkenbrock

Menina simples e de vida exemplar, enfrentou a morte para defender sua pureza! Com apenas 12 anos tornou-se exemplo de cristã para todos nós!É a nossa primeira mártir da castidade...


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- Ven. Irmã Benigna Victima de Jesus

Venerável Benigna Victima de Jesus

Nasc. 16.8.1907 – fal. 16.10.1981

 

“A senhora sabe que é muito feia, aleijada, defeituosa, jeca e sem gosto?” Ela respondeu: “Deus faz as coisas muito bem feitas”.

Pois foi isso mesmo que uma freira perguntou à Irmã Benigna, e ela, que era da mesma congregação, respondeu calmamente: “Deus faz as coisas muito bem feitas. A senhora já imaginou, que por ser muito procurada por senhores que vêm a mim pedir orações para a família, negócios e saúde, se eu fosse bonita, quanto ciúme provocaria nas suas esposas?”. Sua popularidade incomodava. Chegou a ser perseguida e caluniada por isso. Certa vez a deixaram num chiqueiro. Mas ela continuava procurada por todos, e nunca dizia não. Sem indiferenças e distinções, recebia a todos com muito amor, rezando com cada um e pedindo proteção e amparo aos necessitados.

Em Diamantina, MG, nasceu Maria da Conceição dos Santos, em 16 de agosto de 1907, em uma família muito simples. Participava da paróquia com muita dedicação, e por amor à Virgem Santíssima, tornou-se “Filha de Maria”. Quando jovem, vivia alegre e transmitia felicidade a todos. Como catequista e professora de violão, evangelizava crianças e adultos.
Ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, em 1935, em Caeté. Passou a chamar-se Irmã Benigna Victima de Jesus.
Em Itaúna, MG, trabalhou na Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira. Ali, junto aos mais pobres e carentes, praticava a caridade, com grande espírito de oração e renúncia. Em pouco tempo, várias pessoas começavam a procurá-la pedindo orações e conselhos. Diplomou-se em enfermagem e acabou exercendo a profissão por 35 anos. Em 1943 foi nomeada superiora da comunidade. Fundou uma maternidade que deu assistência e conforto às mães carentes. Dava orientações sobre saúde, higiene e alimentação. Foram grandes as conversões através de suas orações nesta cidade, gerando uma enorme inveja. Começaram as calúnias e perseguições. Espalharam rumores de que estaria grávida e retiraram-na de lá presa, numa viatura policial, com a acusação de que era comunista. Sofreu terrivelmente. Em 1948, foi transferida para o Asilo São Luiz, em Caeté. Foi isolada e afastada de todos, e impedida de se defender. Colocada num chiqueiro, adquiriu várias doenças. Seu confessor a apoiava, e ela oferecia todo o seu sofrimento pelos pecadores e pela santificação do clero. Inúmeras pessoas vinham de longe para encontra-la, e ela mantinha-se alegre e acolhedora. Passou a sofrer de diabetes, reumatismo, problemas na coluna, coração e rins. Seu médico pressionou a diretora da casa para a sua transferência.

De 1950 a 1966 passou pelas comunidades de Lambari, Lavras e Sabará, trabalhando como parteira, enfermeira ou professora. Vivia ajudando aos pobres, crianças necessitadas, pessoas doentes de corpo e alma. Cada vez era maior o número de pessoas que a indicavam como uma religiosa cheia de dons divinos. Nos hospitais inúmeras pessoas receberam benefícios e foram curadas através da suas orações.
Novamente em Lavras, em 1966, ajudou na reconstrução do Lar Augusto Silva, que passava dificuldades. Em Belo Horizonte conseguia verbas e doações. Às vezes, ao rezar a “Salve Rainha”, a ajuda chegava através de conhecidos que, sem saber de nada, doavam o quanto podiam. Recebeu o título de cidadã honorária de Lavras em 17 de julho de 1977. Em 1980, construiu a Capela de São José, e em 1981 uma linda gruta de Lourdes, para a comodidade dos velhinhos.

De 1969 a 1975 cuidou de sua irmã de sangue Lourdes, em coma devido a um atropelamento. Faleceu na Santa Casa de Misericórdia, de Belo Horizonte, em 1975.
 Cada vez mais debilitada, chegou a receber um marca-passo. Mesmo no leito de morte as pessoas lhe pediam orações, que nunca eram negadas. Faleceu em 16 de outubro de 1981.


Introdução da causa de canonização em 15.10.2011, na Arquidiocese de Belo Horizonte e em Roma em 15.4.2013; Decreto das Virtudes Heróicas dado pelo Papa Francisco em 18.2.2022 

Conheça o site da AMAIBEN, Associação dos Amigos da Irmã Benigna, com todas as notícias atualizadas de sua causa de canonização:

https://www.irmabenigna.org.br/#

 

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